Sentir saudades é ter vontades.
Abraçar, beijar, chorar, sorrir, cantar, dançar, falar, calar, olhar, sonhar... Saudade é vontade de tudo só que estando junto.
De coisas, com fotos, por gostos, insólitos, gente que sumiu.
Saudade de quem se amou muito e além do que se devia; de quem a gente deixou passar sem dizer o quão importante foi e é; do que nos faz feliz; de quem nos fez feliz.
Pode ser a imensa falta, a palavra que justifica a dor no peito, a força dos distantes, a leitura dos errantes.
(E é isso... e é disso, é nisso que a gente vive.)
Saudade não mata a fome, mas tão séria é a questão que, como a fome, mata antes de chegar ao coração.
Um comentário:
e quantos já não [quase] morreram de saudade, não?!
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